Eu ia começar esse artigo falando que esse é um dos nasceres do sol mais bonitos que eu ja vi na vida, mas quando estava no meio da frase percebi que eu falo isso praticamente de todos os meus posts sobre o sol aqui. 😂🤦🏽♀️
Em minha defesa é que eles realmente são muito lindos e é muito difícil escolher um deles. Especialmente quando eu to escrevendo, que eu começo a me lembrar e reviver o momento na minha cabeça.
É sempre uma onda de felicidade e aconchego que passa em mim, e com isso essa memória passa a ser uma das minhas favoritas. Mas confesso que essa foi um pouco diferente, a onda que veio foi, além de felicidade, foi de frio! Ma-lu-co do céu, muito frio.
Deixa eu lhe explicar, Myanmar é quente, tipo 30° a 35 graus, e essas fotos foram tiradas em Bagan, que é tipo, segundo a cabeça da geógrafa Ive, um desertinho, e que por isso é ainda mais quente.
Então quando acordamos pra ir ver o nascer do sol, a gente pegou nossa blusa, porque era de madrugada, e fomos. E mano, que frio foi aquele, que na falta de graus foi adicionado vento em uma viagem de moto até o local. Moto elétrica ainda por sinal, parecia que a gente não ia chegar nunca. 🤮
Veja bem, nós fomos avisado de que era frio. Mas eles falharam na entonação. A gente entendeu frio. Não Era do Gelo frio, passeio da Elsa frio, Pinguin em seu habite frio 😒
Eventualmente chegamos no nosso destino, subimos em cima de um dos templos e nos aconchegamos na mureta pra assistir o sol nascer. Acho que a parte que mais me apetece é a espera. Você tá ali olhando pra escuridão ir de pouquinho em pouquinho se tornar avermelhada, enquanto clareia o céu para um azul, os borrões tomam formas de templos, enquanto um alaranjado sobe ao fundo junto com balões coloridos. E enquanto você se encolhe de frio, o calor do sol e um sorriso te esquentam numa visão que te deixa, impotentemente perplexo.
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