O motivo de eu visitar Sevilha foi à área de paraquedismo. Lá a gente pode saltar a 15.000 pés de altura 😍, mas, depois de passar algum tempo na cidade, eu comecei a amar ela de mais, além de super bonita, eu estava fazendo todas as coisas boas da vida: saltando de paraquedas , bebendo cerveja e viajando! A vida poderia ser melhor?
E o engraçado é que tudo começou errado. Primeiro, eu estava super longe da área de paraquedismo, que não era o que planejei, e então, quando finalmente cheguei lá, eu dei de cara com um portão fechado.
Eu tava indignada com a possiblidade de ter que pagar mais 50 euros para voltar pra cidade, então falei pro taxista me deixar ali mesmo, porque eu ia acampar na porta do baguio! Por alguma razão , ele não achou que isso era seguro, e estava tentando me convencer a voltar à cidade de graça com ele, quando outro carro estacionou atrás. Mas eu estava convencida a não sair de lá até conseguir pular de um avião, então fui conversar com o outro motorista. Ele me disse que não estava fechado, mas que tínhamos que esperar pela boa vontade da recepcionista olhar pra câmera de segurança e ver a gente. O que pode demorar um pouco.
Mas a dropzone estava aberta, então tá tudo bem.
Quando finalmente conseguimos entrar, perguntei sobre o acampamento, os banheiros e outras coisas que eles supostamente teriam de acordo com o site, como uma piscina. Ela me disse que eu poderia montar minha barraca em qualquer lugar, o banheiro era … alguma coisa, e a piscina estava seca. 😒🤔 E o pior de tudo, todas as lojas na área fecham às 15, e não há nada e ninguém ao redor ou perto da área depois desse horário 😵
Mas eles tinham internet, então eu tava de boa 😅
Então bora saltar de paraquedas! Vou começar falando do avião, eu me apaixonei por ele. Foi a coisa mais linda que eu já vi na vida, e veio com boas notícias do instrutor responsável, que me falou que a área de pouso, mesmo sendo pequena, tinha uma enorme área de escape, por isso estava tudo bem!
Agora, antes de continuar, quero te falar sobre minhas habilidades de paraquedismo.
Meu caro amigo, eu amo a parte de queda livre, mas eu acho muito chato voar com o paraquedas aberto. Então, naquela época, com apenas 50 saltos, eu não me importei em aprender a navegar corretamente. Então eu meio que nunca tinha muito idéia da onde eu ia acabar pousando. E pousar, bom, esse também não é meu forte 🤣.
Veja bem, eu tenho joelhos f****, então sempre pouso com meus glúteos. E isso nunca foi um problema. Até eu olhar para área de escape aquele dia.
Bunitinhos, eu aprendi por osmose como pousar e navegar quando vi aquele lugar. A área de escape para pouso era uma plantação, de sei lá que planta, mas uma que precisa da ajuda de estacas para crescer. Você está entendendo isso? É como pousar em um monte de estacas afiadas no chão.
E fica pior! Quando fui perguntar, me disseram que não dava nada não, eles não recomendam pousar fora, mas da nada não, a pior coisa que poderia acontecer comigo era ganhar uma cicatriz (eles apontam para um paraquedista ali) como a daquele cara que tem uma cicatriz começando no pescoço e indo até a sobrancelha. Nada demais. Ossos do ofício 🤓
Veja bem, eu tirei minha licença em Boituva, que tem uma área de pouso super enorme e outra área de escape também enorme. E além disso, tem um alvo enorme bem no meio. Você sabe quantas vezes, em 50 saltos, eu consegui pousar nesse alvo? Não vou lhe contar porque tenho medo de um dos meus instrutores ler isso e brigar comigo. Mas vou lhe dizer, a possibilidade de uma enorme cicatriz no rosto foi uma motivação incrível para me fazer navegar e pousar perfeitamente dentro da pequena área de pouso, todas as vezes. To tão orgulhosa de mim mesma! 🥰
E essa nem é a melhor parte, o salto é a 15 mil pés de altura! É tipo todo o tempo do mundo! Eu tava acostumada a saltar a 12 mil pés, e sabe, você meio que se acostuma com a duração do salto, você meio que sabe o tempo que tem pra fazer as suas manobras e de quando é a hora de abrir o paraquedas.
O meu primeiro salto, eu fiz tudo o que tinha planejado fazer e ainda tava super alta. Eu nem sabia o que mais eu podia fazer pra passar o tempo. Era tanto tempo pra voar que foi estranhamente incrível!
Mas continuando, durante os saltos, eu fiquei muito amiga do Javier, o motorista do carro que estacionou atrás do taxista. O primo dele trabalhava na área, então ele ia e voltava todos os dias. E por volta das 15 horas, antes da área fechar, a gente foi beber uma cerveja e eles insistiram para eu voltar para a cidade com eles, ficar em um hostel perto deles e que eles me dariam uma carona até a área sempre que eu quisesse ir.
Resumindo, essa época da minha vida foi f****stica! Um dia eu ia saltar, voltava e bebia cerveja. No outro eu trabalhava e depois ia beber cerveja. Ai no outro, eu ia turistar e depois beber cerveja! Melhor que tá, só ficou quando eu fiquei amiga de um povo que trabalhava como guia de bicicleta pela cidade, tipo tuc tuc. E direto eles me levavam pra dar uma volta e me mostrar a cidade num passeio gratuito. Da pra ficar melhor não bixo! Eu amei Sevilha demais! ❤️🥰
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