Minha viagem de Rapel na cachoeira em Itirapina e Brotas, São Paulo

Não saiu nada como planejamos nessa viagem, mas no final acho que não poderia dar mais certo. Saímos daqui em uma sexta a noite com um único objetivo: fazer rapel na Cachoeira do Saltão e  fazer o máximo de trilhas que conseguíssemos no parque. E foi com esse plano que acordamos sábado de manhã e fomos para a Parque do Saltão, mas a nossa alegria não durou muito, na verdade durou só o caminho de ida, pois assim que paramos na entrada do parque e perguntamos do rapel fomos informados de que as cachoeiras estavam secas e seria impossível fazer o rapel, poderíamos fazer as trilhas mas o rapel estava fora.

Depois de uma breve argumentação entre nós sobre o que fazer, decidimos ir para Brotas e tentar a sorte por lá, afinal, o objetivo ainda era fazer um rapel na cachoeira. E conseguimos, para às 14 horas do mesmo dia, e como ainda era de manhã rapidamente refizemos o nosso roteiro e decidimos pelo seguinte, primeiramente daríamos a nossa atenção a um estabelecimento de honra: a cachaçaria da cidade, considero quase como uma parada obrigatória nas viagens que faço a compra de uma cerveja, afinal eu sou uma pessoa com prioridades.

Depois fomos para o Parque dos saltos, ele fica bem no meio do nosso caminho e as referências que ouvimos de lá eram ótimas. O passeio super compensa, logo no começo tem uma queda d’agua delicinha pra você dar um mergulho e passar um tempo antes de voltar para o tour, que tem por toda a sua extensão diversas quedas e é feito em uma caminhada gostosa e leve sem a necessidade de um guia. Sem contar que às fotos tiradas no local ficam muito lindas.
Você fazendo todo o passeio com bastante calma vai levar no máximo, máximo duas horas.

Chegada a hora do nosso rapel, colocamos o pé na estrada, como o pacote não incluía transporte, demos uma de Indiana Jones e fomos com mapinha mesmo, nível de dificuldade bem comparável considerando nosso talento. O destino era às 7 quedas, não sei porque pois só faríamos 3 né?! Maaas, a preparação para o rapel é em uma fazenda, aonde os instrutores te passam todas as informações e te equipam, e após algumas simulações estamos prontos pra ir pra trilha. A primeira cachoeira que você se depara é uma de no máximo uns 3 metros, e é mais uma descida do que um rapel mas logo depois dessa tem vem a de 22 metros, e é ai que que a coisa fica legal, e por mais que você esteja preso aos cabos e cordas você vai ter um delicioso friozinho na barriga ao se aproximar da beirada, mas nada que não volte a suavidade depois dos 3 primeiros “passos” pra baixo e depois é só ir abrindo e fechando a mão enquanto toma uma revigorante banho de cachoeira.

A parte daora mesmo é na última cachoeira, a de 47 metros de altura, você faz uma pequena trilha entre a segunda e a última cachoeira, mas é uma caminhada bem tranquila. E ao chegar, fomos presos a um cabo de aço e nos dirigimos para o meio da rio e na ponta da cachoeira. Ai era só esperar enquanto os instrutores montam o rapel, e foi nessa espera que tivemos dois desistentes, que por uma mera coincidência do destino eram os primeiros da fila, então foram os que tiveram uma visão mais privilegiada da altura que iriamos enfrentar. Ignorância é uma benção né?! A gente que não teve essa contemplação foi feliz pra boca do abismo e na descida, enquanto você pêndula pra frente e pra trás, consegue sentir o peso da cachoeira batendo no seu capacete. Uma delícia? Sim, até você lembrar que tem que dar um pulo maior pra cair em cima de uma pedra, tipo coisa de Wolverine manja?! Mas relaxa, enquanto você fica se achando o fodástico quem te da o puxão mesmo é o instrutor embaixo que puxa a corda pra garantir que você chegue no seu objetivo com segurança e depois de mais um puxão, você está no rio em completa segurança.

Gostaria de ressaltar um ponto fashion nessa história, reparam na maravilhosa jaqueta vermelha que é três vezes o meu tamanho? Então ela não é opcional então se você acho graça de mim, saiba que vai ter que usar ela também se não quiser morrer de frio. Então, continuando, depois de estar “descida” você espera num cantinho enquanto o resto das pessoas descem e ai você se depara pensando se você também estava parecendo um patinho desembestado e maltratado ao fazer a sua descida. E ai quando você se contenta achando que essa coisa desembestada é com todo mundo você se depara com o último instrutor descendo e ai queridinhos, nós somos lindamente humilhados.

Mas não o suficiente, depois eles vem com a linda notícia que os 3+22+47= 72 metros de altura que vocês desceram vão ser compensados com uma linda trilha de volta, lembrando que você desceu, então agora são 72 metros de trilha subindo, com vocês molhados e com fome. Bom, eu tava com fome, mas eu sempre to com fome então não podemos considerar essa informação relevante. Mas brincadeiras a parte é sempre uma delicia fazer trilha.

No dia seguinte acordarmos e darmos de cara com um tempo super de chuva, e como chuva e trilha são duas coisas que não combinam resolvermos ir para a reserva da represa de Itirapina. Ao chegar lá fomos informados, que seriamos assaltados teríamos que pagar R$15,00 por pessoa pra entrar. Sabe, não sou contra pagar pra entrar em alguns lugares pois o dinheiro é sempre revertido para a preservação do ambiente, mas só na entrada quando olhamos não tinha nada de “natural” no lugar, estava cheio de lojas e o chão era cimentado, tinha até porteiro no lugar. Então sem nem pensar já demos uma volta e paramos em um posto pra comprar uma cerveja enquanto decidíamos o que poderíamos fazer, e foi conversando com o tiozinho do posto que descobrimos uma entrada secreta, leia-se na faixa, para a represa. Então foi assim que passamos o resto do dia bebendo e caçando bichos com o binóculos. Tudo que fazemos com tamanha maestria.


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3 Replies to “Minha viagem de Rapel na cachoeira em Itirapina e Brotas, São Paulo”

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